Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007

Protocolo de Santiago para evitar o "Porque não te calas?"

1º-Quando presentes, presidentes e Reis, deve-se dar prioridade aos Reis, porque o seu poder tem origem divina, sendo coroados pela Igreja, O que não acontece aos presidentes. Uns coitados!

 

2º-Qualquer falta de respeito, por exemplos: lembrar pecados ou pecadilhos antigos, olhar directamente nos olhos dum Rei, logo ouvirá, automaticamente, um: -"baixa a tola"

3º-Os Presidentes eleitos, antes de irem para a cimeiras, devem treinar a rastejar perante Reis, devendo os de espinhela caída sentarem-se à direita dos reis.

4º- Para evitar comportamentos "à Chávez", os presidentes devem levar fita cola e com ela selarem a boca nos momentos solenes.
Os que derem garantias de bom comportamento só dirão Amens. Todavia, como gesto de boa boa vontade, "as bocas de baixo" poderão ser usadas, mas silenciosamente.

5º-No comunicado final de cada cimeira, deve-se realçar e ficar bem patente que quem são bem educados, fidalgos e com maneiras são os Reis dos impérios e que são eles que mandam nos imperados. Os imperados, por sua vez, terão sempre o tradicional e secular tratamento dos Senhores para com seus escravos, sendo que a espinha destes farão sempre um ângulo recto, no mínimo!

6º Por fim, caso qualquer presidente seja de um país rico em petróleo, os Reis terão a liberdade de boicotar o mesmo, podendo mesmo até dele prescindirem e usar as tradicionais velas e candeias de azeite para iluminar os seus reinos, porque com Reis não se brinca. Eles derivam do poder divino!
Chávez falou grosso, (que mal educado pelos colonos!) mas o Rei falou fino!...

Só um rei é que pode mandar calar um presidente e nunca o contrário. Aliás, nem um presidente pode mandar calar um primeiro-ministro. Experimentem
Cumprimentos do Figas

 


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publicado por figas às 20:26
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Quarta-feira, 7 de Novembro de 2007

Douro acima

 

 

 

 

 

 

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Aqui já moraram senhores

de vinhos feitores

de doces licores

que vieram Douro abaixo

no Porto embarcaram

subiram Europa cima

e é com um Porto

que cada coprpo

cada alma

cada espírito se anima

Autor:

Figas de Saint Pierre de Lá Buraque

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Régua

À NUDEZ RECATADA

 

À NUDEZ RECATADA

 

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Sábado, 3 de Novembro de 2007

A VELHICE

Para trás ficou uma vida activa, produtiva, geradora e criadora!
Vida que ganhou raízes e deu frutos. Para trás ficaram a adolescência, juventude, idade madura, amores, zangas, discussões e frustrações.
Agora, a velhice é a visão sobre uma serena planície, sobre um vasto oceano, visão sobre os mais longínquos horizontes que não se vêem, mas que se adivinham. É um tempo de reflexão e revelação por palavras; negativos dos factos do filme da vida.
A velhice já não é mais o ter de andar, o ter de trabalhar, não. A velhice é só mais um tempo de, na vida, estar e esperar, de viver, tendo mais certezas do que falta acontecer. A velhice é uma cor que vai ficando desbotada.
Foi-se a firmeza da cor da juventude. Muitos sóis, muitas águas passaram e sempre mais um pouco da força e do vigor levaram.
A velhice não tem princípio definido, mas começa, talvez, quando alguém nos chama avô pela primeira vez. Aí sim, rapidamente vem a constatação que já não se pode correr correr e acompanhar o traquino do neto ou neta.
Nas vinte quatro horas do dia começam a sobrar mais horas para a cadeira, porque o corpo, então, já um pouco cansado, aprecia mais o descanso de estar sentado. Já não sente nem tem tantas canseiras. É já tempo de largas conversas, muitas vezes repetidas; cenas do filme da vida, que são recordadas.
A velhice tem a ciência de teleguiar a vida dos mais novos. São realizadores que não mais participam nos seus próprios filmes, mas sabem de belos cenários, contam belas histórias e ajudam, sim, oh! se não ajudam, os netos e os mais jovens a sonharem. De velho se torna a menino. Quantos sonhos que, na juventude, foram eternamente adiados e são agora perseguidos para se tornarem numa realidade concreta? Chamam-lhe “hobbies”, mas entretêm ricos e pobres.
Na velhice, além do corpo, é importante alimentar o espírito, e todos as antecedentes idades sabem que a velhice é uma experiente crítica e sabedora de muitas verdades.
A velhice não é um tolice! É um sótão onde se guardam lembranças de pensamentos e brincadeiras de infância e de juventude. Na velhice quase que não se fazem mais asneiras e ganham-se virtudes. Já não se corre na pista da estrada da vida, mas sim pela sua berma. A velhice sabe que quem corre pela pista da vida chega sempre ao fim da corrida. Depois, vem o tempo de longas conversa, sem pressas. Afinal, a velhice não é uma chatice.
...................xxxxxxxxxxxxxxxxx............................................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

DR/SPA nº 15727

Gondomar-Portugal

 


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OS PITOS

OS PITOS

 

“Ai meu Deus,  deram-me cabo dos pitos”, disse sua dona. Seus sentimentos religiosos tomaram forma sonora perante o espanto de ver oitos dos vinte quatro pintainhos, já espigadotes, prostrados no chão da capoeira, mordidos, mortos! Tinham sido comprados três dias antes, destinados às papas e canjas dos netos, porém, uma ratazana gigante, anteriormente vista nas redondezas, tinha sido, presumivelmente, a autora da mortandade. Tinha actuado como a raposa o faz; primeiro mata e depois vem buscar, mas não teve tempo para tal, porque logo foi feita uma vala comum para oito embriões de capões. Lá se foram dezasseis coxas, oito peitos, fora as asas. Mais de  vinte canjas,  fora o sangue para os “ pitos que picam no chão!  Vinte euros foi o prejuíso causado.

Nessa noite, enquanto não se blindava a capoeira, a dona dos pitos meteu os sobreviventes num grande caixote e levou-os para casa. Tão carinhosa que  quase que os  ponha no seu próprio quarto e  na própia cama, mas não. Não queria concorrência!  Ficaram na adega, fora do alcance do inimigo!

No dia seguinte,  o homem da dona tentou lograr a melhor solução para resguardar os pitos, entretanto regressados à capoeira

Andava ele na azáfama da segurança quando o grito de alarme soou novamente dentro da capoeira, apesar de ser meio da manhã. Lá estava ela, uma grande ratazana, surpreendida de  ser vista  em flagrante.

Aí ela pensou

-“Estou lixada com este marmanjo aqui à pega”

Postado à portada, com uma  tábua na mão, ele tentou acertar-lhe, mas falhou. Com um salto felino, a ratazana tinha-se enfiado no comedouro.

De imediato,  o caçador enfiou um balde  no topo do comedouro, evitando assim que ela saísse. Depois, calmamente,  encheu um balde com água até meio, e lançou a ratazana à “piscina” e chamou  a esposa para apreciar natação olímpica!

Depois de alguma braçadas, estilo bruços, a atleta ficou com problemos de visão porque a água estava cheia de farinha. Brandindo uma sachola, eis que a dona dos pitos  desferiu violenta pancada na nadadora, como que um  arpão  em busca do dorso da baleia. Não tardou que a bicha passase a nadar de costas. Atento,  seu marido estava a controlar o estilo natatório até que a ratazana passou ao estilo de pesca submarina, submergindo e momentos de depois emergiu flutuando, morta! Passado alguns minutos, foi posto  em acção o plano da reposição da normalidade. Foi aberta uma pequena cova  ao lado da vala onde os pitos tinha sido enterrados de vêspera e ..pronto. Lá ficaram juntos, assassino e assassinados

 

Felizmente que tanto ele como ela já não eram sócios da Sociedade Protectora dos Animais. Tinham agido descontraídamente lembrando-se de terem visto o filme “ A Ponte Sobre o Rio Kwai” onde se via que entre os prisioneiros ingleses havia o negócio de criação de ratos para alimentação humana. Aquela ratazana daria tacho para um regimento!. Dizem que para a próxima não  farão  o mesmo sem antes de contactar um dos restaurantes asiáticos que  por aí  há. Sabe-se que apreciam cães!..

Pode ser que se faça negócio para compensar os prejuísos!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar-PORTUGAL

 

 

 

publicado por figas às 10:12
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