Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010
| « em: Hoje às 11:12:21 » | Citar |
Noite cai,
estrelas mergulham,
banham-se no rio;
faróis poéticos
de poéticas navegações!
Quando não vêm,
porque o escuro é espesso,
o rio fica sem estrelas,
sem luar,
virado do avesso,
sem nada para espelhar!
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Autor: Siolvino Taveira Machado Figuiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
| « em: Hoje às 11:29:01 » | Citar |
Poesia em cada curva!
zigaziando em líquidos versos,
entre montes a pique,
e neles emersos reflexos baquianos!
Quem,
de Mesão Frio.
não foi ainda até à Régua, pelos menos,
depois até Lamego,
e por que não até Armamar?
terá sempre um vazio
na alegria do seu sentir
e no gosto do seu olhar:
as belezas do Douro;
património nosso,
de Portugal
e já também mundial,
que merece ser visitado,
ah, se merece,
pelo menos uma vez,
para que cada um de nós
se sinta mais português.
Depois,
no regresso,
ficarão no rio,
os poemas nos montes,
que da poesia são fontes,
que darão, sempre, a alegria,
a certeza, a quem o visita,
que verá o poema da poesia
da mais bela paisagem portugusesa!
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Autor: Silvino Taveira Machao Figuieredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
Quarta-feira, 8 de Setembro de 2010
Todos os Outonos
O primeiro Outono foi de leite!
O segundo foi de papas!
O terceiro foi de sopas!
Ao quarto já me davam o arroz!
Ao quinto conheci o cinto!
Ao sexto inventava pretexto!
Ao sétimo Outuno da tabuada era dono
Mas não das réguadas
Outonais que eram dadas,
Outros Outunos se seguiram,
Cada vez fiquei mais fino,
E aprendi a ser ignorante:
Que cada Outono que foge de mim,
Do Outono do leite fico mais distante
E mais perto dum Outono ,
De terra,
Sem terra!
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Autor: Silvino Taviera Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar