Meu amor,
que é da geração à rasca,
pediu-me para lhe fazer um poema,
mas conteúdo,
porém,
não meu deu um contentor
para nele meter um pouco de tudo!
Foi então
que arranjei uma folha de jornal,
com artrigos de boa educação,
com ele fiz um cartucho,
comprei castanhas
e dei-lhas à mão
e ela de cada castanha
que comia
a beijo meu lhe sabia,
mas era eu que lhes tirava va casca!
até porque ela até o castanheiro desconhecia,
então que eu,
doutra geração,
com outra educação,
levei-a até à sombra dum souto,
e entramos em encantatórios derriços!
Só não sei como foi,
que no meio dos reboliços,
ela foi picada por ouriços,
na barriga,
ficando inchada
e nós os dois à rasca!
Pensamos, pensamos,
e aí descobrimos, no nosso pensameno,
que a melhor clínica seria o FMI,
Vai doer
mas nós estmos prontos para o sofrimento!
Que remédio, porque picadas de ouriços doem muito!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá buraque)
Gondomar
. Costa: