A NAU “ESPERANÇA” VOLTARÁ Como “poeta”, convidaram-me para dizer poesia! Aceitei! O que eu fiz!! Quão poeta, será minha alma, para falar da beleza do brilho das estrelas, que brilham sobre o mar, sobre a terra dum povo, que com elas soube sonhar e navegar! Que nobre terra, esta, com belas praias como partidas de valentes marinheiros, em novos mundos primeiros! Que alma de poeta será desta terra, -a minha- com céu azul, muito azul, com muitas estrelas, à noite com céu estrelado, muito estrelado e que com estrelas navegou para sul! Preciso de sol ou pelo menos de luar, para me iluminar, neste tempo cinzento, que se abate sobre um povo, que dobrou Cabos de Tormentas e que agora quer bonança no seu mar. Que poeta sou, para de mim esperarem novas naus, novos almirantes em novas rotas, com bons marinheiros, para tormentas, que são milhentas, dobrar?! Eu, olho o céu e espero uma entre aberta no cinzento, para ao céu estender meus braços e uma estrela de esperança no céu azul dependurar, a brilhar, para ajudar boas naus, bons almirantes e bons marinheiros. Os maus que fiquem em terra, que aprendam a navegar ou olhem o mar. A nau da Esperança há de voltar e as estrelas, num céu azul, voltarão a brilhar! ……….xxxxxxxxxx………. Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque Gondomar
. Costa: