Desde menino,
desde rapaz,
desde moço,
minha mãe abria portas
e janelas
para a casa arejar,
agora,
que ela
e o 25 de Abril morreram,
o ar da liberdade cheira a mofo!
A casa da justiça
está cheia de bolor,
é preciso abrir portas e janelas.
Ui! Que fedor!
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FigasAbraço
27 de Abril de 2010 11:51
Poesia-comentário ao poema abaixo,
da Filó, no seu blog "Luarafricano"
Abril, cravos mil
Mês de esperança
Primaveril
Revolucionário
Na entrega do poder
Aos trabalhadores
Mas, se o povo
É quem mais ordena
Porque continua a ser
Quem mais sofre
Nesta lusa vila morena?
- Vós, soldados e capitães
Que, de chofre
Num só dia
Fizeram a Revolução
Por onde andais?
- Talvez quem sabe
À sombra das estrelas
Dos generais…
O cravo vermelho
A mais bela das flores
Ao invés de florir
E avançar em frente
Com liberdade
Autonomia e pujança
Continua estático
Bem cravadoNo peito do povo
À espera de um novo rumo
Que o recompense
Do esforço conquistado
No 25 de Abril
.
A ver vamos
Aguardamos….