Domingo, 19 de Fevereiro de 2012

LATIDOS POÉTICOS

 

Na escrita do deve e haver

Entre forte e fracos,

Os fortes têm casa de poder

Os fracos criados de quartos!

Entre senhorios e inquilinos

Há sempre as questões:

Serem os senhores uns cretinos

A imporem as condições!

Quando os fracos vão à justiça,

Buscando da moral o norte,

Depois de muita liça

Quem vence é o mais forte!

Quem senhores anda a servir

E algum poder deles toma,

Acaba por casa de poder construir

E senhor também se torna!

Os fracos reivindicam direitos

Mas os fortes impõem tortos,

Após guerras e pleitos

Milhões de fracos são mortos!

E a poesia?

Que faz a poesia na vida?

 

 

A poesia nunca governou vida

Nem governos soube governar,

A poesia é canção de fracos, ” latida”

À caravana do poder a passar!

 

Nunca se soube de governos de poetas!

Embora governos tenham alguns,

Mas, decretos publicados em poemas

Nunca se soube de nenhuns!

 

Como mera opinião,

De tudo o que na vida vi,

Tenho como conclusão:

Que quem anda a servir outros,

Deve aprender,

Rapidamente ou aos poucos,

A ser senhor de si!

 

Não adianta ao deus dos fracos rezar

Para ter sorte de se tornar mais forte,

Pois são os fortes que fazem o altar

Onde os fracos os vão adorar!

 

 

O fraco esquece

Que o poder não está em quem manda,

Mas sim em quem obedece,

E se não obedecer a quem manda

A roda ao contrário desanda!

Depois, novamente,

Os fracos reivindicarão direitos,

Os fortes imporão tortos!

Assim sempre será

Enquanto houver gente;

Fracos a obedecer,

Fortes a mandar

A mandarem fazer grande altar

Para os fracos os adorar!

 

Eu era para falar de esperança,

Mas a esperança está em coma

E poesia não é coisa que se coma!

 

Por tudo que já vi,

Quem não quer ser doutros

Tem que ser senhor de si!

 

Quem anda sempre mandado

De mandado não é cansado!

 

Os fracos reivindicam direitos!

Os fortes impõem tortos!

 

Nunca se soube de governos de poetas!

Embora governos tenham alguns,

Mas, decretos publicados em poemas

Nunca se soube de nenhuns!

 

Por tudo que já vi,

Quem não quer ser doutros

Tem que ser senhor de si!

 

………………..xxxxxxxxxxxxx………………..

Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

Gondomar

publicado por figas às 23:39
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