Ciúmes dos perfumes!
Uma flor outra visitava,
A conversa estava animada,
Uma a outra seu perfume mostrava!
Perfumes andavam n ar!
Davam-se bem, as flores!
Porém, cada uma com seu canteiro,
Com seus amores,
Até que chegou o jardineiro;
Logo chegou o ciúme,
O azedume!
Quem iria ele cheirar primeiro?
Cheirou uma,
Nela demorou!
A outra secou
Murchou por inteiro!
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Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar
(Nota: feito após a leitura dos diálogos das flores; da Rafaela Plácido, a quem dedico)