Sábado, 28 de Setembro de 2013

Entre a linha do horizonte e o mar!

Entre linha do horizonte e o mar!

Sabes, sim tu sabes,
Tu viste,
Embora lá não estivesses.

Eu estive lá, olhei o azul,
Onde se funde com o horizonte!

O mar estava calmo!
Procurei-te, no teu barco de sonhos,
Onde, por vezes, skiávamos ilusões
Ou vogávamos sobre salsas ondas!
Lembras-te?

Fiz a caminhada ao longo da praia,
Do horizonte do infinito
Trouxe-te para minha companhia,
E, em cada passo dado,
Tu, não estando presente
Estavas a meu lado!

É assim, a nossa mente;
Sempre com espaço
Para quem não está presente!
Chamo a isso doce saudade.

Eu fui.
Tu não estavas lá,
Mas encontrei-te,
Exatamente na linha entre o céu e o mar,
Lugar, onde sempre te posso encontrar!

Até à próxima.
Ofir é já ali.
……..xxxxxxxxx…………..
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
 
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O sossego do espírito!

O sossego do espírito
 
Deitei meu esqueleto na cama,
Coberto por manto;
Tecido de fios de carne,
Quase seca!

Aconcheguei-lhe o coração,
Que, de lado batia, sossegado,
Porém o espírito do esqueleto
Ficou de pé,  por perto,
A vaguear, a indagar,
E só consegue descansar
Quando encontra outro esqueleto,
Com melhor carne coberto
E com porta por onde possa entrar
E sossegar na sua sala de estar!

O sossego, 
De qualquer espírito que ame,
É encontrar matéria com boa carne!
……………..XXXXXXXXXXX……..
Autor: Silvino Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
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O vento pincel

O vento pincel

 

O vento; pincel
Que pinta, sonoridades no papel;
Em mares d’ondas suaves,
Onduladas por éolos
Que as traz até à fímbria das praias,
E, cada grão de areia,
Ondulando no papel
Beija-o,
Humedece-lhe sentimentos,
Que depois partem;
Em pinceladas de ventos,
Surfadas por continentes!
……….xxxxxxxxxx………….
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque

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Meu fado

Meu fado

 

Meu fado foi ter nascido
E muito tempo viver,
Muito caminho percorrido,
Mas foi caminho perdido

Muito tempo sem te ver!

Logo que te encontrei
Quase que parado fiquei!

Se na vida consegui andar
Foi porque a ti me agarrei!
E nos caminhos,

Por onde andamos,
Um ao outro encostados.

Outros pensam

E nós pensamos
Que somos sempre namorados
Desde no tempo nascidos!

Apenas só descontados
Os tempos perdidos!
…………..xxxxxxxxx…………………
Autor: Silvino figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

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publicado por figas às 17:17
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Impotência

Sinto-me impotente,
Assim;
Impotente ,
Deprimente,
Não mudo o Governo!
Não mudo o mundo!
Não mudo a mim!
...........xxxxxxxxxx...........
Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
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PUZZLE POÉTICO!

PUZZLE POÉTICO
 
A Natureza
tem muitos versos
para se fazer um poema,
para à vida dar alegria:
pegue-se num bocado de deserto,
nele coloque-se um oásis,
uma montanha de verde,
uma de neve,
uma planície de verde,
um jardim florido,
um troço de rio,
um braço de mar,
aves a voar
sobre uma seara,
e, no final,
uma criança
com sorriso de esperança!
Então, 
o poema ficará feito
quando a seara a todos der pão!
…………xxxxxxxx…………….
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
 
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Porto sossegado procura-se

Porto sossegado, procura-se.

O sossego desassossegou-se
E em mim instalou-se!
Logo em mim,
Que estava, tão sossegado
Como barco vazio
Fundeado em sereno lago!
Logo que desassossego embarcado,
Meu corpo, como navio,
Começou a baloiçar
Por mal estivado!

Depois, meu barco,
Do porto partido,
Andou a navegar
Com o sossego desassossegado,
No mar do meu país,
Que devia ser para navegar,
Sossegado,
Mas não, meu país
Está quase afundado,
E eu, desassossegado,
Com medo,
De já não encontrar porto
Onde possa desembarcar meu desassossego
E voltar ao sossego,
Fundeado num sereno lago.
…………….xxxxxxxxxxxx………..
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
 
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O meu museu

O MEU MUSEU.
 
Em cada manhã,
Quando abro os olhos,
Abro as portas do meu museu
E logo  entram visitantes,
Vestidos de lembranças
De várias paisagens!

Lembranças de amigos
Em convívios, por aí!

Faço as honras da casa.

Levo-os aos quartos das saudades
De quem já não mora aqui!

Ali uma fotografia,
Um quadro,
Um objeto,
Tudo ali, ao perto!

No auditório do meu museu,
Em silêncio,
Ouvimos, com alegria,
Como ópera escrita
Em alegre sinfonia,
Lembranças de chegadas
E de partidas!

O nome da ópera é Saudade!

Quando fecho o museu
Fico só eu, até outro dia,
E novamente me levanto
Para passear no meu museu,
Até que o céu atinja sua altura
E seu poente!

Até que eu que me deite
E, depois,
Alguém me levante numa foto,
Com moldura,
Exposta no meu museu.

A entrada é grátis.
……..xxxxxxxxx………..
Autor: Silvino Figueiredo
 
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publicado por figas às 17:13
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DESCARGA

DESCARGA

Ando curvado,
Com excesso de peso de revolta,
De descontentamento pelos políticos,
De hipocrisia, da corrupção,
De abuso  de poder,
De injustiça reinante, mas, atenção,
A carga não  é minha,
Alguém tudo me carregou,
Em momentos de distração,
tudo de mau que tinha!

Quero que tudo descarreguem,
Que me aliviem,
Mal posso andar!

E se de mim fazem um burro
Ou cavalo,
Então tenho de escoucear!

É o que faço,
Não quero corda nem baraço!

Tirem-me tudo de cima.
Levem tudo!

Deixem-me ficar, apenas,
O que antes tinha:
Amor e paz,
O melhor que todo o Homem tem!
O melhor de tudo o que se faz!

Ando muito curvado!
Toca a descarregar!

...........xxxxxxxxxxx........

Autor:Silvino Figueiredo

Gondomar

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publicado por figas às 17:12
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Firmeza dum rio, dum porto!

Firmeza dum rio, dum porto!

Rio Douro;
Rio que corre entre paisagem
De pedras e de rochas
Sobre ele alcantiladas!
Destas rochas,
Das pedras do alto Douro,
Descem águas, até ao seu baixo;
Ao seu Porto,
Donde saíram marinheiros,
Levando, como a firmeza das rochas
O querer da alma portuguesa,
Que no Porto tem seu tesouro!

Afinal,
No mundo ninguém tem
Um Rio Douro virado pró mar,
Por onde sai seu Porto
Para em novos mundos navegar!
…………xxxxx…….
Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar
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